Com ações sociais e ambientais, companhia contribui com promoção do resgate e do fortalecimento da cultura quilombola

Com o intuito de estimular as práticas culturais e uma organização ativista dos moradores, a Neoenergia construiu um espaço cultural para a comunidade quilombola Boa Esperança, localizada na zona rural de Areal (RJ). A inauguração do Espaço Manoel Miquilina da Costa Barboza será neste domingo (29), às 9h, e contará com várias atividades. Desde oficinas de reaproveitamento de resíduos, apresentação de capoeira, roda de conversa sobre alimentação saudável e a entrega do acervo de livros para a Quilomboteca.

“Toda a comunidade foi convidada para participar desse momento especial. É a realização de um sonho antigo das pessoas que vivem no local e estamos muito felizes em poder contribuir com a acesso à cultura”, comenta Daniel Vilas Boas Daibert, superintendente Fundiário e Ambiental da Neoenergia.

A construção do Espaço Cultural começou em junho de 2024.  Desde o início, a comunidade foi envolvida no projeto, como na definição do local. O espaço tem cerca de 140 m ² de construção, três salas, banheiros, cozinha e contará com biblioteca, sala de leitura e espaço para a implantação de um minimuseu sobre a história da comunidade.

Para a formação da biblioteca, foi realizado um levantamento de livros de autores majoritariamente negros para o público infantil, infantojuvenil e adultos, de diversos gêneros literários e afro-brasileiros. Foi apresentada e entregue uma planilha contendo a curadoria das obras selecionadas, com uma breve apresentação dos autores e a descrição resumida desses livros para validação da comunidade. Após a validação, foi realizada a compra dos livros. A Neoenergia doou mais de 100 livros que irão compor o acervo da biblioteca.

Durante a construção do espaço, diversas ações sociais e ambientais foram oferecidas aos 400 moradores da comunidade remanescente de quilombos. Os moradores tiveram a oportunidade de participar de oficinas educativas. O objetivo foi promover a formação e desenvolvimento da responsabilidade social e ambiental dos cidadãos.

As ações ocorreram de forma prática, lúdica e interativa, realizadas a cada três meses. Foram utilizados diversos materiais de apoio para a execução, incluindo projeção de apresentação, vídeos, imagens, desenho e escrita, dentre outros, com o objetivo de fixar o conteúdo proposto.

Ao todo, foram realizadas quatro oficinas de educação ambiental. Dentre os temas de interesse da comunidade, estavam: reflorestamento com prática de produção de mudas; reaproveitamento de resíduo; e, mutirão para replantio de mudas.

“ Todas as ações foram realizadas com base nas demandas da própria comunidade, valorizando o seu protagonismo e o modo de vida local. As terras quilombolas representam a manutenção da história e da cultura do país” conclui Anísia Cristiane Ferreira Lima, analista de Meio Ambiente da Neoenergia.