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Neoenergia tem alta de 4,1% de energia injetada no 3º trimestre de 2024
No acumulado do ano, EBITDA Caixa alcança R$ 7,7 bilhões com aumento de 2%; e Capex atinge R$ 6,7 bilhões, sendo R$ 3,7 bilhões em distribuição
A Neoenergia divulgou, nesta terça-feira (22), os resultados financeiros e operacionais do terceiro trimestre e do acumulado de 2024. O volume de energia injetada, incluindo geração distribuída, foi de 20.799 GWh, com crescimento de 4,1% no terceiro trimestre, e de 64.361 GWh, com alta de 7%, no acumulado do ano, em relação aos mesmos períodos do ano passado, respectivamente. Esse resultado foi influenciado por temperaturas superiores e pelo aumento da base de clientes. As despesas operacionais mostraram-se controladas tanto no terceiro trimestre, com variação positiva de 3%, quanto no acumulado do ano, com elevação de 4%.
“Mantivemos a disciplina de custos e o controle das despesas operacionais. Seguimos em linha com a inflação do período, o que demonstra nosso compromisso com a eficiência na gestão, resiliência dos negócios e criação de valor para os nossos acionistas”, afirmou Eduardo Capelastegui, CEO da Neoenergia.
Capex
A Neoenergia investiu cerca de R$ 6,7 bilhões no acumulado do ano, com variação positiva de 4% em relação ao mesmo período de 2023. Desse total, R$ 3,7 bilhões foram destinados à distribuição de energia para a melhoria contínua do fornecimento aos 16,6 milhões de clientes das cinco concessionárias: Neoenergia Brasília (DF), Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP/MS) e Neoenergia Pernambuco (PE). No terceiro trimestre, o Capex foi de R$ 2,6 bilhões, com crescimento de 17%.
EBITDA Caixa
No acumulado do ano, o EBITDA Caixa chegou a R$ 7,7 bilhões, com aumento de 2%. No terceiro trimestre, o EBITDA Caixa foi de R$ 2,5 bilhões, com redução de 5% em razão dos reajustes tarifários negativos da parcela B das distribuidoras e pelo fim do contrato de Termopernambuco, no segundo trimestre deste ano. A antecipação da operação comercial da UTE foi autorizada, a partir de outubro, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Lucro líquido
A Neoenergia registrou um lucro líquido de R$ 841 milhões no terceiro trimestre e de R$ 2,8 bilhões no acumulado de 2024. O lucro ajustado pelos efeitos não recorrentes caiu 7% no terceiro trimestre e cresceu 2% no acumulado do ano, pelas mesmas razões do EBITDA Caixa.
Renováveis
No terceiro trimestre, a energia eólica e solar gerada foi de 1.923 GWh, sendo 21,6% acima do mesmo período do ano anterior. O desempenho se deve às melhores condições das fontes de energia. No acumulado do ano, a geração foi de 4.159 GWh, 10,4% acima do mesmo período de 2023, pela maior potência instalada do complexo eólico Neoenergia Oitis (PI) e maior recurso solar.
Transmissão
A Neoenergia entregou, no terceiro trimestre, o lote de Estreito (lote 4 – leilão Dezembro/2021), com liberação de 100% da receita anual permitida (RAP). O período também foi marcado pela liberação parcial de mais de 13% (cerca de R$ 34 milhões) de RAP do lote de Vale do Itajaí, o que representa 22% (cerca de R$ 58 milhões) de RAP liberada neste lote. O negócio de transmissão teve lucro de R$ 136 milhões no terceiro trimestre.
Clientes
As cinco distribuidoras – Neoenergia Brasília (DF), Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP/MS) e Neoenergia Pernambuco (PE) – encerraram o terceiro trimestre com 16,6 milhões de clientes. Em comparação ao terceiro trimestre do ano passado, houve aumento de 302 mil consumidores, em torno de 2%.
Qualidade
Em relação à qualidade do fornecimento de energia, as cinco distribuidoras estão abaixo do limite regulatório tanto para o DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor) quanto para o FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Consumidor). Outro destaque foi o reconhecimento no Prêmio Abradee 2024, que elegeu a Neoenergia Cosern como a melhor distribuidora do Nordeste.
Perdas
No que se refere a perdas totais, três distribuidoras estão abaixo do limite regulatório. Neoenergia Coelba (BA) registrou percentual de 15,72% com trajetória de queda que se aproxima do seu limite regulatório de 15,45%.
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