A transição energética vai além da simples redução das emissões de carbono. Ela representa uma oportunidade de repensar a estrutura econômica global, abrindo caminho para um modelo de desenvolvimento sustentável. O Brasil, com sua matriz majoritariamente renovável, está em uma posição estratégica para liderar essa transformação justa. 

A energia eólica, em especial, desempenha um papel vital. Mais do que uma fonte limpa e abundante, ela é o eixo de uma nova fase de crescimento econômico e tecnológico. Ao estimular cadeias produtivas locais, gerar empregos qualificados e promover inovações, fortalece diretamente a economia e segurança energética do país, sobretudo, por sua complementaridade com as fontes hídrica e solar. 

Da mesma forma, pode impulsionar uma nova fase de desenvolvimento industrial, uma vez que estimula a produção de componentes nacionais, atrai investimentos e gera empregos especializados e locais. Contudo, para que esse cenário se concretize plenamente, é fundamental que o  Plano de Transformação Ecológica e o Nova Indústria Brasil, que abordam setores essenciais como o de energia, de fato, proporcionem ações concretas para que essas políticas se tornem realidade. Com um ambiente regulatório estável e políticas públicas que incentivem o crescimento sustentável da demanda, a indústria verde ganha força, assegurando a retomada do setor e criando oportunidades para atender tanto o mercado nacional quanto para se tornar um polo exportador de equipamentos e serviços. 

É fundamental, no entanto, que os benefícios dessa expansão alcancem as comunidades locais. A transição energética só será completa ao promover desenvolvimento social, criando oportunidades de emprego, capacitação e renda nessas regiões. Para isso, as políticas públicas devem garantir que as oportunidades geradas pelo setor sejam distribuídas de forma equitativa. Um trabalho de longo prazo, que se inicia anos antes da operação, já na fase de desenvolvimento e construção do projeto, criando vínculos com o entorno e permeia gerações. 

A Neoenergia está bastante conectada com essa visão. A companhia acredita que pode contribuir tanto para a transição energética quanto para o desenvolvimento regional. Com 44 parques em operação, a empresa tem demonstrado que é possível combinar inovação tecnológica com responsabilidade social. Pioneira na geração eólica no Brasil, desde o início dos anos 2000, a Neoenergia tem acompanhado a evolução do setor, da indústria e da história de transformação que a geração eólica ocasiona com seus atributos socioambientais e de descarbonização do planeta. Nas regiões onde a companhia possui empreendimentos de geração eólica — Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia e Piauí — seus projetos fornecem energia limpa e promovem desenvolvimento local, inclusão, educação e geração de renda, beneficiando diretamente as comunidades. 

Essa atuação exemplifica como a transição energética pode ser um motor de transformação econômica e social. O Brasil tem os recursos naturais e a capacidade técnica para liderar esse processo, mas o sucesso dependerá da criação de um ambiente que integre inovação, políticas públicas eficazes e sustentabilidade. A expansão da energia eólica onshore e, no futuro, offshore, pode ser o ponto de partida para essa transformação, gerando benefícios não apenas no setor energético, mas em toda a sociedade.