A transferência da capital federal para Brasília levou muitos brasileiros de diversas partes do país a buscar novas oportunidades na cidade. Segundo dados do IBGE, antes da inauguração oficial, entre 1957 e 1960, Brasília tinha uma população de 12.700 habitantes. Após a transferência da capital, esse número saltou para 141.742 pessoas. Na década de 70, a população da nova sede da Federação chegou a 500 mil habitantes. Os trabalhadores das obras, que seguiam a pleno vapor, foram alocados em áreas periféricas ao Plano Piloto, enquanto as invasões também aconteciam com regularidade.

Algumas cidades satélites já existiam na região desde antes do projeto de construção da capital sair do papel. Planaltina, por exemplo, tem mais de 160 anos, e serviu de passagem para bandeirantes em busca de ouro e tropeiros que cruzavam o sertão goiano levando e trazendo gado e produtos como o sal do nordeste ao sudeste e vice-versa. Já Brazlândia foi fundada em 5 de junho de 1933.

Após a transferência da capital para Brasília, as cidades satélites que já existiam foram se expandindo, enquanto outras foram criadas ao longo dos anos. Hoje, esses núcleos são conhecidos como regiões administrativas do Distrito Federal, sendo 32 ao todo. Algumas delas são bem recentes, como as regiões do Fercal, do Sol Nascente/Pôr do Sol e da Arniqueira, fundadas em 2019.

Projeto Arquitetônico

Uma das características mais marcantes de Brasília é seu projeto arquitetônico, desenvolvido por Oscar Niemeyer. O conjunto de obras ousadas, principalmente, para a época, e que desafiavam a engenharia brasileira, é considerada até hoje como um tesouro arquitetônico e são tombados como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.

Entre os projetos mais notáveis do arquiteto estão o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal, a Catedral Metropolitana, o Teatro Nacional, o Palácio da Alvorada, Memorial JK, o Palácio do Itamaraty, a Torre da TV Digital e o Museu Nacional Honestino Guimarães.

​Ações Brasília

 

 

De olho na inovação e buscando sempre melhorar a qualidade do atendimento ao cliente, a Neoenergia Brasília desenvolve algumas ações de destaque. O Distrito Federal passou a contar com a primeira agência móvel 100% elétrica do setor energético brasileiro. Além de oferecer todos os serviços técnicos e comerciais da distribuidora à população do DF, o veículo reduz o consumo de, aproximadamente, 2.600 litros de combustível fóssil por ano e elimina, por ano, mais de 6,5 toneladas de emissão de CO2.

A Neoenergia também ampliou a atuação do Centro de Gerenciamento de Redes Inteligentes (CEGRI) e iniciou a supervisão de aproximadamente 2 mil equipamentos da distribuidora de energia elétrica da companhia no Distrito Federal, permitindo a correlação de alarmes e a predição de falhas e ocorrências dos equipamentos monitorados, e os dados coletados são usados para basear a tomada de decisões.