
Reflorestamento: o que é, como funciona e qual a importância
As florestas são fundamentais para a regulação do clima, a fixação de carbono e o combate às mudanças climáticas. Elas são o lar de mais de 80% das criaturas terrestres.
Há muitos anos, novas regiões do planeta são vítimas da desertificação ou da perda de solo produtivo. Isso ocorre por uma série de razões - queimadas, desmatamento, obras, urbanização, entre outras. Devido a esses processos, torna-se cada vez mais importante a prática do reflorestamento.
O QUE É REFLORESTAMENTO?
O reflorestamento é a técnica de formar novas florestas em áreas que foram desmatadas. Essa prática é realizada em áreas que não possuem mais capacidade de regeneração natural da vegetação nativa.
POR QUE O REFLORESTAMENTO É IMPORTANTE?
Quase um terço da superfície terrestre é formada por florestas. Elas são o lar de mais de 80% das criaturas terrestres. Além disso, as florestas são fundamentais para a regulação do clima, a fixação de carbono e o combate às mudanças climáticas.
O reflorestamento também contribui para a saúde do solo de diversas maneiras:
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É um habitat para microrganismos do solo que participam na decomposição, aumentando a fertilidade da terra.
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As folhas e ramos caídos formam matéria orgânica.
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As árvores impedem a erosão e os deslizamentos de terra.
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Reduzindo os escoamentos de água, as árvores conservam os nutrientes no solo.
Fonte: Iberdrola
TIPOS DE REFLORESTAMENTO
De acordo com o lugar onde é realizado, existem dois tipos de reflorestamento:
Reflorestamento urbano
O reflorestamento urbano é o plantio de árvores controlado em áreas urbanas, com objetivos específicos.
Seu objetivo está relacionado às próprias necessidades da cidade: modificar o clima — os espaços verdes são bons para combater o calor —, melhorar a qualidade do ar — o alto índice de tráfego nas cidades aumenta os níveis de CO2 —, aumentar as áreas de sombra ou embelezar as ruas.
Fonte: Iberdrola
Reflorestamento rural
Trata-se do plantio em grande escala de árvores em superfícies florestais desmatadas, ou seja, onde existiam florestas, selvas ou vegetação. Existem diferentes subtipos de acordo com o objetivo: de conservação, de proteção e restauração, agroflorestal ou produtiva.
QUAIS AS TÉCNICAS DE REFLORESTAMENTO MAIS COMUNS?
Para que o reflorestamento seja efetivo, é preciso preparar o terreno, escolher as ferramentas adequadas e entender qual será a técnica menos invasiva. É preciso analisar o solo, o clima, o distanciamento entre as árvores - para que uma não prejudique a outra - entre outras características.
As principais técnicas de reflorestamento são:
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Plantio por mudas
Mudas de vegetação nativa são plantadas a distâncias pré-determinadas de acordo com o objetivo.
Os plantios podem ser feitos em várias formas de arranjo de espécies em função da ecologia e da disponibilidade de mudas, tais como: apenas espécies de rápido crescimento, alternando linhas de cobertura intensa (por exemplo: espécies fixadoras de nitrogênio) e linhas com espécies de maior diversidade, incluindo diferentes grupos sucessionais e outras formas possíveis de composição de grupos funcionais de espécies.
Fonte: Embrapa
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Mix de sementes (Muvuca)
Para simular a diversidade e pluralidade de uma mata natural, a Muvuca junta sementes nativas, sementes de adubação verde, e areia, formando um insumo rico e fértil.
Com o balanceamento correto de sementes, esta prática requer menos manutenção e é mais barata do que o plantio de mudas. Espera-se que de 3% a 5% das sementes germinem, de forma que, ao se lançar 500 mil sementes em um hectare, em alguns anos espera-se algo em torno de 25 mil árvores.
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Nucleação
A nucleação consiste na formação de núcleos de vegetação que facilitam a ocupação da área por vegetação secundária. Neste núcleo há interação de diversas espécies, facilitando a ocupação das áreas ao redor. O núcleo costuma ser estabelecido em 10% da área total de reflorestamento.
4. Enriquecimento
A técnica do Enriquecimento é responsável pela introdução de espécies em estágios finais em solos já com presença de vegetação, porém com baixa diversidade. É uma técnica que deve ser proposta para preencher espaços com falhas da regeneração natural.
A IMPORTÂNCIA DE MONITORAR O REFLORESTAMENTO
Para que o Reflorestamento seja bem-sucedido, é importante estabelecer um plano de monitoramento contínuo. É imprescindível desenvolver uma forma de proteger a área reflorestada contra possíveis doenças, pragas, incêndios, abates ilegais, entre outros fatores.
Se o reflorestamento não for devidamente executado e monitorado, ele pode ser contraproducente, prejudicando a diversidade das espécies e, eventualmente, empobrecendo o solo.
PROGRAMAS DE REFLORESTAMENTO E PROTEÇÃO DA NEOENERGIA
Por meio da nossa Política de Biodiversidade, nos comprometemos a integrar a proteção e a conservação das florestas em nossa estratégia de negócios.
Nossos programas atuam em quase 30 mil hectares de áreas de preservação, locais onde ocorre acompanhamento da fauna, plantio de mudas nativas, recuperação de áreas degradadas e outras iniciativas.
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