Com 44 parques eólicos em operação, companhia segue investindo na geração por fontes renováveis

com foco no desenvolvimento sustentável

Protagonista da transição energética, a Neoenergia avalia que a eletrificação da economia, por meio de fontes renováveis, é a forma mais eficiente para incentivar a descarbonização no Brasil. Ao participar da 14º edição do Brazil Windpower (BWP), em São Paulo, Laura Porto, diretora executiva de Renováveis da Neoenergia, salientou que a substituição da dependência de combustíveis fósseis exige novas políticas de incentivo à economia de baixo carbono que considerem investimentos atrelados a políticas públicas sociais e que ponderem a valoração de atributos ambientais das fontes renováveis. Segundo ela, essa seria o melhor caminho para mitigar impactos e garantir a distribuição de benefícios de maneira equitativa.

“A implantação de projetos de energia limpa, sobretudo, aqueles de fonte eólica, é uma grande oportunidade para a ampliação de políticas mais claras e consistentes com sinais econômicos equilibrados ao aproveitamento dos recursos naturais. Ao mesmo tempo, essa é uma equação que deve resultar em tarifas adequadas a fim de impulsionar o desenvolvimento sustentável para o combate das desigualdades no país”, disse Laura Porto. A executiva participou do BWP, nesta quarta-feira (23), no painel “Cenários para política de industrialização verde - O papel da Indústria Eólica”.

Considerado o principal congresso do setor eólico na América Latina, o BWP reunirá até a próxima quinta-feira (24) executivos de grandes marcas, autoridades públicas, representantes de entidades do setor, empreendedores, consultores, prestadores de serviços e fabricantes da cadeia eólica do país e do exterior.

Hoje, com 44 parques eólicos em operação, com capacidade de 1.554 MW, a Neoenergia acredita que a descarbonização e o combate às mudanças climáticas estão no centro do avanço da economia verde brasileira. Por isso, a empresa prioriza essa fonte de energia limpa e renovável para o crescimento sustentável do segmento rumo a uma transição energética justa, inclusiva e acessível.

Laura Porto também apontou que, atualmente, a geração de energia eólica apresenta uma indústria potente e madura. “A fonte tem atributos socioambientais, aporta confiabilidade ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e, por diversas vezes, já provou sua importância estratégica para o país, principalmente, em razão da complementaridade energética com o regime hídrico”, complementou.

Para a executiva, a energia eólica se destaca no cenário brasileiro por ser uma fonte energética renovável que apresenta elevada disponibilidade no país e cujo aproveitamento tem baixos índices de gases de efeito estufa. Ou seja, em uma economia de baixo carbono, ela se mostra fundamental e possibilita menor dependência dos combustíveis fósseis.