Em 2026, 25% das pessoas passarão pelo menos uma hora por dia no Metaverso, seja para trabalho, compras, educação, social ou entretenimento.
A imersão de uma pessoa no ambiente digital já é uma realidade por meio do Metaverso, uma plataforma virtual que representa um ambiente realista e interativo onde o usuário pode consumir produtos, serviços e interagir de forma online. O processo já é comum entre os gamers e a tendência é de universalização do público com o avanço da tecnologia.
O que é o Metaverso e como ele surgiu?
O termo Metaverso surgiu na ficção em 1992, quando o escritor Neal Stephenson sugeriu em seu romance ‘Snow Crash’, que pessoas utilizariam avatares para frequentar ambientes virtuais. Trinta anos depois é possível verificar que o enredo não estava tão distante da realidade. O setor de games foi o primeiro a se aproveitar da oportunidade, desenvolvendo o conceito de realidade virtual, transportando seus usuários para dentro das telas de videogame.
O avanço tecnológico permitiu ao usuário novas maneiras de interação no mundo digital. Apesar de oferecerem experiências semelhantes, a Realidade Aumentada (RA) e a Realidade Virtual (RV) apresentam conceitos diferentes. A Realidade Aumentada sobrepõe o mundo físico com elementos digitais projetados na tela 2D de algum aparelho. Já a Realidade Virtual está baseada em uma experiência imersiva, com visualização 360º do cenário virtual, o que depende de um óculos especial para isso.
A Bloomberg Intelligence desenvolveu um estudo que apontou que, em 2026, 25% das pessoas passarão pelo menos uma hora por dia no Metaverso, seja para trabalho, compras, educação, social ou entretenimento. O uso intenso dessa ferramenta vai exigir que haja uma excelente infraestrutura de rede e uma redução considerável de fatores externos que causam a interrupção de energia elétrica.
O acesso ao Metaverso exige uma conexão estável com a internet. A tecnologia 5G, que já está disponível em algumas localidades brasileiras, contribui muito nesse sentido. Também é necessário o uso de alguns equipamentos, como os óculos de realidade aumentada e joysticks. As criptomoedas também serão necessárias no Metaverso.
Como entrar no Metaverso
Para acessar a nova ferramenta de realidade virtual, o usuário precisa estar conectado a uma internet estável, através de um computador com excelentes processador e memória RAM, além de uma placa de vídeo adequada para games.
Também é necessário o uso de equipamentos como os óculos de realidade virtual, que garantem uma experiência imersiva e dão a sensação de transportar o usuário para outro ambiente.
O que é possível encontrar no Metaverso
Não há limites para o que se pode encontrar no Metaverso, mas algumas alternativas têm chamado mais a atenção dos usuários. Entre elas estão as lojas virtuais. Algumas delas já estão presentes neste universo e a Transformação Digital promete revolucionar o setor. A expectativa é de que num futuro próximo, as pessoas poderão tocar e experimentar os produtos que são comercializados.
O setor cultural também tem uma presença de destaque no Metaverso. Já é possível acompanhar apresentações e exposições 100% virtuais. Turismo, negócios, aulas e muitas outras atividades já são realidade neste processo.
Até a aquisição de terreno no metaverso é possível. Trata-se de um espaço que passa a ser propriedade do usuário. Só que ao invés de uma escritura de propriedade, o documento que garante sua posse daquele espaço é um NFT.
Os perigos do Metaverso
Como tudo aquilo que está online, o risco de ataques cibernéticos é real. As maiores ameaças estão relacionadas ao phishing, ransomware, fraudes e outros tipos de ataques. Esses ativos ganharam muito espaço nos últimos tempos e com isso mais visibilidade. Autoridades do mundo inteiro também temem a ascensão de um espaço semelhante a deep web, criando um espaço para a realização de práticas ilegais ou criminosas.
Metaverso X mundo real
O Metaverso ofereceu novos caminhos. Em relação aos investidores, por exemplo, e estudo da Bloomberg apontou um investimento de US$ 800 bilhões até 2024. A estimativa é baseada na possibilidade de empresas expandirem seus canais e receita por meio da realidade virtual. Esse processo ainda está em estágio inicial, uma vez que boa parte desses investimentos é destinada à otimização de tecnologias que possibilitem maior semelhança com a realidade.
Boa parte das grandes empresas investem no Metaverso, desenvolvendo ações e projetos de olho nesse mercado. O foco é variado, desde a criação de ambientes virtuais corporativos, passando pelo setor de moda (onde o usuário usa a realidade aumentada para experimentar roupas), até o setor cultural, com exposições e apresentações virtuais.
Metaverso no mundo corporativo
O Metaverso também está presente em ações da Neoenergia. Em 2022, a empresa contou com a realização de atividades virtuais com a presença de seus colaboradores. Na ocasião, especialistas debateram a agenda ESG, descarbonização, responsabilidade social, governança, financiamento verde, entre outros temas.
Durante a primeira Semana de Inovação da Neoenergia, no início do ano, a empresa construiu um ambiente Metaverso, com experiências em Realidade Aumentada (RA). O aplicativo oficial foi utilizado para ler os QR Codes distribuídos pela cidade virtual, onde os participantes conseguiram, pela tela do celular ou tablet, reproduzir elementos 3D no ambiente real, com interação por parte do usuário e explicação em áudio, tudo com recursos visuais.
A Neoenergia criou ainda um ambiente virtual através do Metaverso da Câmara Espanhola, onde são apresentadas as iniciativas que renovam o mercado no Brasil e na Espanha. São várias interações possíveis, como assistir as transmissões de eventos, acessar a sala de reunião e visitar os espaços das empresas associadas.
