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Caatinga: Bioma 100% Brasileiro
Rico em fauna e flora, a Caatinga é motivo de orgulho para o Brasil por ser um bioma presente exclusivamente no Norte e Nordeste do país.
O Brasil possui seis regiões naturais distintas, chamadas de biomas: a Amazônia, a Mata Atlântica, o Cerrado, o Pantanal, os Pampas e a Caatinga. No dia 28 de Abril, comemoramos o dia do único bioma 100% brasileiro – a Caatinga, presente na região norte e nordeste do Brasil. Rico em fauna e flora, esse bioma é motivo de orgulho para o Brasil.
Características da Caatinga
A Caatinga ocupa uma área de 844.453 mil km² e a totalidade de seus limites encontra-se dentro do território brasileiro, ou seja, é um bioma 100% nacional. Abrange 8 estados do Nordeste: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais. Isso equivale a cerca de 10% do território nacional e 70% da região Nordeste. Faz limite com outros três biomas do país, a Amazônia, a Mata Atlântica e o Cerrado.
O nome Caatinga é originado no tupi-guarani e significa “mata ou floresta branca”. Isso porque a maioria das plantas perdem as suas folhas na estação seca, prevalecendo assim uma paisagem esbranquiçada.
A Caatinga é conhecida pelo clima semiárido, e possui um sistema de chuvas que divide o ano em dois períodos: o chuvoso e o seco. O período chuvoso é curto, de 3 a 5 meses de duração, geralmente de janeiro a maio. As chuvas são torrenciais e irregulares concentradas nesses primeiros meses do ano. O período seco dura cerca de 7 a 9 meses, entre junho e dezembro.
Ararinha-azul: uma riqueza única e ameaçada
Por possuir um clima irregular, muitas pessoas pensam que não há riquezas de espécies nesse bioma, o que não é verdade. A Caatinga abriga aproximadamente 178 espécies de mamíferos, 591 de aves, 177 de répteis, 79 espécies de anfíbios, 241 de peixes e 221 abelhas (MMA/IBAMA).
Muitas das espécies vegetais se adaptaram ao clima, por isso, muitas plantas possuem folhas modificadas em espinhos, o caule das árvores tem casca grossa e a vegetação perde as folhas no período da seca.
Já os animais adaptaram-se para consumir alimentos disponíveis na estação de estiagem, realizam migrações sazonais para locais mais úmidos, aceleram o ciclo reprodutivo durante as chuvas ou entram em estado de dormência durante a seca.
A caatinga abriga, por exemplo, a ararinha-azul, ave com maior risco de extinção do Brasil. A arara-azul-de-lear, o beija-flor-de-gravata-vermelha, o sapo-cururu, o veado-catingueiro, o sagüi-do-nordeste e a asa-branca estão entre os animais típicos do bioma.
Restauração da Caatinga
A Neoenergia está apoiando um projeto pioneiro para restaurar a caatinga. Em parceria com a Associação Caatinga, professores e pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), foi realizado o plantio de duas mil mudas na Floresta Nacional de Açu (RN). A iniciativa utiliza novas técnicas, que podem aumentar a sobrevivência das espécies transplantadas.
A pesquisa brasileira levou ao desenvolvimento de uma técnica de plantio com 1 metro de comprimento de raiz, o que aumentou em 75% a sobrevivência dos transplantes. Com o apoio da Neoenergia, 1.030 mudas foram plantadas em novembro de 2021 como reposição desse estudo, bem como 970 mudas em dezembro.
Caatinga e Neoenergia
Todos os Parques Eólicos da Neoenergia estão localizados dentro do bioma da Caatinga, sendo que os parques de Arizona e Rio do Fogo estão em zona de transição com a Mata Atlântica e os de Caetité em transição com o Cerrado. Confira no mapa abaixo:
Ao trabalharmos de acordo com os procedimentos do nosso Sistema de Gestão Ambiental, estamos contribuindo para proteger o bioma da Caatinga.
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