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Brasileirão Feminino: Crescimento expressivo dentro e fora de campo

05/10/21

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Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino de 2021 é marcado​​ pelo patrocínio exclusivo e inédito no futebol feminino do Brasil, além de crescimento técnico e financeiro.

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Foto: Livia Villas Boas | Staff Images Women

A vitória de 3 a 1 do Corinthians sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, no último dia 26 de setembro marcou a conquista do alvinegro paulista do título do Campeonato Brasileiro Feminino Neoenergia de 2021. Pelo segundo ano consecutivo e pela terceira vez na história, o clube se isola como o maior vencedor do Brasileiro Feminino. Antes, estava empatado com a Ferroviária. 
 

O sucesso  do Brasileirão Feminino 2021 trouxe também um marco histórico: o patrocínio exclusivo da competição por uma empresa, no caso, a Neoenergia.
 

O futebol feminino foi impactado a partir de 2019 com a resolução da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que determinou que times que disputam a Série A do Brasileirão Masculino mantenham também equipes femininas - adulto e de base. No chamado licenciamento de clubes, as equipes que não formassem times femininos não poderiam participar do Brasileirão Masculino. A CBF se adequou à diretriz da FIFA para incentivar o futebol feminino. A obrigatoriedade para times grandes funcionou, tanto do ponto de vista da competitividade quanto da visibilidade. O licenciamento alterou a dinâmica da competição e reduziu os espaços dos times pequenos na elite do futebol feminino.​
 

Sucesso dentro e fora das quatro linhas

A final com um Corinthians e Palmeiras no Feminino, com clubes que travam uma rivalidade de mais de 100 anos no futebol masculino, aumentou o interesse, já crescente, na modalidade, tanto na TV aberta quanto nas plataformas digitais. A temporada 2021 do futebol feminino acumulou recordes:​

 

  • No primeiro jogo da final, transmitido na TV aberta pela Band, a audiência média foi de 3,6 pontos no Ibope da Grande São Paulo, com picos de 4,5 pontos.
  • Durante o torneio, mais de 4 milhões de telespectadores foram alcançados.
  • A emissora registrou crescimento de 80% de audiência na faixa noturna com o Brasileirão.
  • Na TV paga, o SporTV foi responsável pela transmissão do evento e também teve números relevantes. O primeiro jogo da final, por exemplo, fez o canal esportivo liderar a audiência entre todos os canais da TV paga, com média de 1,2 ponto de média no Ibope.
  • Nas plataformas digitais, as contas do Brasileirão Feminino e do Desimpedidos do Tiktok transmitiram o jogo, e, juntos, atingiram mais de 300 mil espectadores únicos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O futebol feminino começou o movimento de alta no Brasil durante a Copa do Mundo de 2019. A competição na França foi transmitida pela primeira vez em TV aberta na Rede Globo e teve índices que chamaram a atenção. Durante o torneio, 108 milhões de pessoas foram impactadas no país pelos jogos.

 

Um final de tirar o fôlego

 

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Com o título, Corinthians se isola como maior vencedor da competição. Foto: Livia Villas Boas | Staff Images Women​

Se fora dos gramados o Brasileirão Feminino Neoenergia 2021 apresentou uma melhora muito grande na estrutura, dentro dele a evolução também pôde ser notada. Com cada vez mais clubes tradicionais do futebol chegando, a competição ganhou uma gama variada de times de diferentes lugares. É o caso, por exemplo, da consolidação da dupla Gre-Nal como postulantes ao título. Esse acréscimo no nível técnico culminou na final entre Palmeiras e Corinthians, com craques dos dois lados do campo, em equipes bem treinadas e coesas. O resultado foram os dois grandes jogos da final, com golaços e um belo espetáculo.

 

 



 

Retorno de grandes ídolos

O aumento da competitividade resultou em um ambiente mais atrativo para jogadoras de alto nível. Nos últimos anos, o futebol brasileiro contou com o retorno de uma série de jogadoras de nível de seleção brasileira, como Formiga e Cristiane. 

 

 

Hegemonia paulista no futebol feminino

O futebol paulista é hegemônico no cenário nacional. Os times de São Paulo chegaram a todas as finais da Série A do Campeonato Brasileiro Feminino desde 2013. Com exceção de 2016, em que o Flamengo levantou a taça, todas as outras vezes um paulista foi o campeão.​
 

Atletas de destaque e artilharia

O título da edição de 2021 do Corinthians foi confirmado com uma vitória incontestável por 3 a 1 sobre o Palmeiras, na Neo Química Arena. Agustina (contra), Adriana e Vic Albuquerque, encaminharam a festa alvinegra ainda antes do intervalo, o time já tinha vencido o primeiro jogo da final por 1 a 0. Camilinha descontou para o Palmeiras no segundo tempo.

 

A competição consolidou também o Palmeiras como uma das novas forças do futebol feminino nacional. Nos dois jogos da final, Corinthians e Palmeiras não economizaram nos golaços. Na primeira partida, Gabi Portilho, do Corinthians, já tinha marcado por cobertura. No segundo jogo as também corintianas Adriana, com uma bomba no ângulo e Vic Albuquerque, num golaço de bicicleta e a palmeirense Camilinha, com um chute da intermediária na gaveta, mostraram a evolução do futebol feminino no Brasil.

 

Mesmo jogando só até a fase de pontos corridos, a artilheira do Brasileirão foi Bia Zaneratto, com 13 gols e 13 assistências.

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Neoenergia entra em campo

Até então, todos os patrocinadores das seleções femininas também apoiavam o futebol masculino.  Foto: Livia Villas Boas | Staff Images Women

Nesta edição da competição, a Neoenergia se tornou a primeira empresa do país a apoiar exclusivamente a Seleção Brasileira Feminina e a competição nacional de clubes.​

 

 

 

Com contrato válido pelos próximos 4 anos, o objetivo é ampliar a participação da mulher no contexto social e profissional, aliado com a equidade de gênero e oferecendo melhores oportunidades para as atletas.

 

O apoio ao esporte praticado por mulheres visa incentivar a inserção feminina em atividades consideradas predominantemente masculinas. A Neoenergia integra o grupo espanhol Iberdrola ​e, juntas, as empresas desenvolvem um projeto que impulsiona a participação das mulheres no esporte. Atualmente, mais de 330 mil atletas recebem apoio das empresas.

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