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Transição energética: Neoenergia apresenta ao MME tecnologia pioneira na produção de hidrogênio verde desenvolvida na Espanha

24/06/24

•    Neoenergia investe R$ 30 milhões em projeto de P&D em pioneira planta de H2V que será inaugurada em Brasília, em 2025;
•    Companhia tem outros cinco acordos de cooperação em curso no país para o desenvolvimento da tecnologia; e projetos que superam R$ 500 milhões de investimentos;
•    Ministro Alexandre Silveira visitou a maior planta de H2V para uso industrial da Europa, que pertence à Iberdrola, controladora da Neoenergia 

 

Protagonista da transição energética no Brasil, a Neoenergia apresentou ao ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, como o hidrogênio verde pode ser um grande diferencial para o país avançar, de forma sustentável e eficiente, na produção de insumos essenciais para a economia e a sociedade. O ministro conheceu nesta segunda-feira, 24, a usina de Puertollano, na Espanha, onde a Iberdrola produz H2V destinado a uma fábrica de fertilizantes nitrogenados. Trata-se da maior planta deste tipo da Europa. A visita foi acompanhada pelo CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, que reforçou o interesse da companhia em investir em hidrogênio verde e derivados no Brasil, fomentando o mercado nacional deste insumo. 


Pioneira usina de H2V até 2025
Atualmente, a Neoenergia investe cerca de R$ 30 milhões em projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D), regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para implementação de uma pioneira usina de hidrogênio verde do Brasil. A planta, que está sendo construída em Brasília, deverá ser inaugurada no ano que vem. A unidade receberá energia de uma usina fotovoltaica de 150kWp, e vai ajudar no processo de descarbonização de segmentos ainda difíceis de reduzir as emissões de CO2, como transporte automotivo. A nova usina será um dos primeiros pontos de abastecimento de H2V veicular no país para o abastecimento de ônibus e veículos leves. 

A Neoenergia também conta com cinco acordos de cooperação com governos e empresas para projetos de hidrogênio verde de baixo carbono no Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Além disso, a empresa possui projetos concretos, em grau avançado de maturidade, que envolvem mais de R$ 500 milhões em investimentos.

Marco regulatório
A companhia está confiante de que a aprovação recente  do PL 2.308/2023 no Senado Federal, que estabelece o marco regulatório para a produção do hidrogênio verde, vai garantir mais segurança jurídica e regulatória para a tomada de decisões por parte de investidores. A Neoenergia tem o objetivo de ser um dos catalisadores do avanço desta tecnologia no país. 

 


“O Brasil já conta com a infraestrutura elétrica necessária para viabilizar esses projetos, assim como outros insumos essenciais, como energia renovável e água. Agora, com o avanço do PL, o país caminha para o estabelecimento de um ambiente jurídico e regulatório seguro para que as empresas possam avançar em seus planos de investimento e desenvolver este mercado no país”, afirma Eduardo Capelastegui, CEO da Neoenergia.

“Essa visita foi muito importante, pois além de conhecer o funcionamento da usina de hidrogênio aqui na Espanha, também garanti com o presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, R$ 30 milhões para o projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D) pioneiro da planta de H2V que será inaugurada em Brasília”, afirmou o ministro Alexandre Silveira, lembrando que a Neoenergia já assegurou investimentos da ordem de R$ 25 bilhões no país nos próximos  três anos, sendo R$ 10 bilhões apenas na Bahia.

“Esses investimentos da Neoenergia vão trazer cada vez mais desenvolvimento, emprego e renda e ajudar a consolidar o Brasil como líder mundial da transição energética, e o hidrogênio verde vai ser um grande diferencial para o país se desenvolver e se destacar nessa produção”, acrescenta o ministro.

Visita à usina de Puertollano
Ao acompanhar a visita do ministro à usina de Puertollano, Capelastegui ressaltou que a Neoenergia está atenta às oportunidades desse novo mercado. Para tanto, conta com expertise e tecnologia da Iberdrola para executar os projetos no Brasil. A planta consagrou o grupo como pioneiro no desenvolvimento de hidrogênio verde na Espanha.

Sobre a usina de Puertollano
A usina de Puertollano é composta por um parque solar fotovoltaico de 100MW, um conjunto de baterias de íon-lítio com uma capacidade de armazenamento de 20MWh e um sistema de produção de hidrogênio verde por meio de eletrólise de 20MW. Tudo é feito a partir de fontes 100% renováveis. 

Com a tecnologia, a fábrica de fertilizantes conseguiu reduzir em mais de 10% a necessidade de gás natural, transformando-se na primeira empresa europeia do setor que desenvolve uma experiência em larga escala de geração de fertilizante nitrogenado verde.

A usina de Puertollano, em funcionamento desde 2022, fica em uma região que conta com um importante polo industrial e onde fica também o Centro Nacional do Hidrogênio, que prestou assessoria durante a construção da unidade. O projeto contribui com o avanço da tecnologia do hidrogênio verde e ajuda a convertê-lo em uma solução para a descarbonização eficiente no médio prazo, tanto da indústria que o utiliza como matéria-prima quanto para processos difíceis de eletrificar, como o transporte pesado.

O projeto demonstra o compromisso da Iberdrola com a descarbonização da economia e coloca a empresa espanhola na vanguarda de soluções para impulsionar a transição energética também no Brasil. Em vários países, a Iberdrola possui mais de 1.000 MW em projetos de H2V em desenvolvimento e em fase inicial de construção. “A Neoenergia, assim como foi pioneira no Brasil em geração eólica há mais  de 20 anos, será também a primeira a liderar o desenvolvimento dessa tecnologia no Brasil. Outro diferencial da companhia para o H2V é que temos um pipeline robusto para geração de energia renovável, o que garante que nossos projetos já nasçam lastreados em fontes renováveis e complementares ao sistema”, reforçou o CEO da Neoenergia.

“Nossas políticas estão no caminho certo. Estamos criando condições para que as empresas possam investir no Brasil e a nossa pluralidade energética é determinante nisso. Estamos estudando modelos no mundo inteiro para poder produzir plantas industriais no nordeste brasileiro, e a Iberdrola garantiu que vai participar desses investimentos”, finaliza o ministro.
 

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