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A invenção das lâmpadas e sua evolução

04/03/22

 

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A invenção da lâmpada foi o gatilho para grandes avanços da industrialização, medicina, indústria cinematográfica e outros campos do conhecimento. 

O dia 21 de outubro de 1879 foi uma data que mudou a história! Naquele dia, Thomas Edison conseguiu fazer com que uma lâmpada brilhasse por 48 horas seguidas. Surgia, então, a primeira lâmpada incandescente comercializável, um experimento que deu origem ao que comemoramos hoje como Dia Mundial da Iluminação.​
 

Hoje, a eletricidade está em praticamente tudo ao nosso redor. Mas você sabe como a gente começou a usá-la?
 

O que é e de onde vem a eletricidade?

A eletricidade é a aplicação da energia elétrica, que é a passagem ou transferência de cargas. Relâmpagos são descargas naturais da atmosfera na direção do solo, e homens das cavernas viram isso de um jeito bem visual, descobrindo o fogo.
 

Uma das unidades básicas da composição da matéria, o átomo têm os prótons, que são cargas positivas, e os elétrons, que são as negativas. Em um sistema isolado, eles existem em quantidades iguais, mas os elétrons podem ganhar liberdade e se transferir de um corpo para o outro.
 

O filósofo grego Thales de Mileto, no século 6 a.C, esfregando um pedaço de âmbar na pele de um animal, percebeu que gerava a atração de pequenos objetos, como pedaços de palha. O filósofo achava que esse experimento era um fenômeno de magnetismo, mas, na verdade, ele descobriu a eletricidade estática a partir do atrito.
 

A palavra "eletricidade" vem do latim electrum, que significa âmbar, uma resina fóssil de alguns tipos de árvore. ​

 

Saiba ​mais sobre a História da Eletricidade​.

A história da lâmpada elétrica

 

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Thomas Edison foi um homem à frente do seu tempo. Muitos cientistas também foram influentes para a descoberta da lâmpada elétrica, mas Thomas Edison (1847-1931), o fabuloso e excêntrico cientista norte americano, é o pai da obra.
 

Edison era inquieto e curioso, filho de um habilidoso pai, que buscava o sustento em diferentes funções, como vendedor, carpinteiro e negociante. A mãe sempre olhou Thomas com atenção especial, por ser o último dos sete irmãos.
 

Antes de suas grandes invenções, Thomas Edison trabalhou como jornaleiro e telegrafista, e bem cedo começou a ter problema de surdez, mas que nunca foi empecilho para seu talento criativo. Edison, o criador de 1.903 inventos, proporcionou para a humanidade a luz na escuridão.
 

O grande desafio de Thomas Edison para criar a lâmpada elétrica foi manter o filamento incandescente durante a transmissão da corrente elétrica. A história conta que foram mais de 1.000 tentativas, porém, para Edison, não eram falhas, eram descobertas de fazer uma lâmpada de mil maneiras diferentes.
 

Thomas alcançou o resultado definitivo em 1879, com a tentativa de utilizar um filamento de carvão a vácuo. Talvez encontrar o filamento ideal tenha sido o maior desafio para Edison: ao todo, foram 6.000 materiais diferentes, 1.200 testes, e a quantia investida de 40 mil dólares. Foi a platina que apresentou a saída para o problema, porém ainda com sua durabilidade muito curta.
 

Utilizando uma linha de costura de algodão carbonizada para o filamento, Thomas Edison e sua equipe chegaram ao melhor resultado para o filamento. Com êxito, o grande cientista de todos os tempos registrou seu produto e iniciou a comercialização, primeiro vendendo lâmpadas para as residências, com empresa própria denominada Edison Eletric Company.
 

Imediatamente o mercado interagiu com o invento, e cada ação da empresa chegou a valer 3.500 dólares. Em 1890, após Thomas Edison provar ao mundo no tribunal a autoria de suas invenções, o mundo passa a conhecer a maravilha chamada lâmpada elétrica, agora com ampla projeção comercial, pois a GE, a potente multinacional General Eletric, inicia a produção e comercialização em grande escala.​
 

A evolução das lâmpadas

Desde sua invenção, a lâmpada elétrica vem se transformando ao longo do tempo, tornando-se mais moderna e efetiva. Após 46 anos de sua comercialização, veio então a lâmpada fluorescente criada por Nikola Tesla como uma alternativa mais eficiente e econômica.
 

Com a criação da lâmpada  LED, em 1989, foi possível desenvolver a iluminação colorida, com baixa voltagem. Atualmente, as outras lâmpadas, como as incandescentes e as halógenas, estão gradualmente sendo inutilizadas. ​
 

No Brasil, desde 2014, não se pode fabricar nem importar lâmpadas incandescentes de 150 e 100 watts. Já as lâmpadas LED são as mais utilizadas devido aos diversos benefícios relacionados à sustentabilidade, economia e durabilidade.

 

Os benefícios da Lâmpada de LED para o meio ambiente

Não temos como falar de lâmpadas sem mencionar como podemos aproveitar melhor a energia elétrica. Para o mundo atual e futuro, este é um dos principais desafios. A lâmpada de LED pode trazer muita economia. Elas gastam menos energia, apesar de terem fluxo luminoso igual ao das fluorescentes. Por isso, esse modelo é mais sustentável e eficiente.
 

A economia na conta de luz ao preferir lâmpadas de LED pode ser de até 33%. Por isso, mesmo que o investimento inicial para comprá-las seja um pouco maior, ele é compensado em alguns meses de uso:

 Tipo de Lâmpada Fluorescente LED
Potência (equivalente) 15W 10W
Gasto mensal de 5 lâmpadas usadas por 5 horas diárias, durante 30 dias. Custo do kWh de R$ 0,86  R$ 9,67​ R$ 6,45

 

Além da economia de energia, dois pontos positivos ao optar por esse modelo são:​
 

Durabilidade

Uma lâmpada de LED pode durar até quatro vezes mais do que uma fluorescente.
 

Preservação do meio ambiente

Uma questão importante é que a lâmpada de LED não possui materiais tóxicos na sua composição, como o mercúrio. Ela pode ser descartada em lixo comum e seu uso ajuda na preservação do meio ambiente.​
 

O que deve ser analisado na hora de escolher uma lâmpada?

Na hora de comprar, opte apenas pelas lâmpadas que têm o Selo Procel, o que garante mais eficiência. Verifique informações como:

 

  • Iluminação

 

 

 

 

 

 

A capacidade de iluminação é apresentada utilizando a unidade de medida lúmens, que pode aparecer nas embalagens na área que indica o fluxo luminoso e com a abreviação lm.

Antes de escolher, analise as características do ambiente onde as lâmpadas serão instaladas, como tamanho, cores dos tetos e paredes e localização de janelas. Quanto mais amplo, mais escuro e com menos iluminação natural, maior deverá ser o fluxo luminoso.

 

 

 

 

  • Potência

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

É a indicação, em Watts (W), e implica diretamente no consumo de energia. Mas atenção: essa não é a medida da capacidade de iluminação, apenas do gasto de energia.

Uma dica é: se estiver em dúvida entre duas lâmpadas com a mesma potência, a mais vantajosa para você é a que tiver o maior fluxo luminoso (medido em lúmens).

 

  • Eficiência

 

 

 

A eficiência da lâmpada é a capacidade de iluminar bem gastando menos energia. Entre os modelos de LED, que já são melhores do que os outros disponíveis no mercado, você pode avaliar qual tem a maior eficiência luminosa, expressa em lúmens por watts (lm/W).

 

Outras informações importantes na hora de escolher uma lâmpada:

Se a voltagem é adequada à da sua região (127 volts, 220 volts ou bivolt)

A temperatura de cor mais indicada para você, medida em Kelvin (K). Quanto maior ela for, mais branca é a luz emitida:

 

  • Amarelo-alaranjado (2700 K a 3000 K), mais usado em salas e quartos
  • Branco (4000 K), comum para ambientes de trabalho
  • Branco-azulado (5000 K a 6500 K), próprio para cozinhas e áreas de serviço.

 

 

 

 

 

O Índice de Reprodução de Cor (IRC), que indica a capacidade de reproduzir com fidelidade as cores dos objetos iluminados pela lâmpada. Ou seja, se as cores vistas com a lâmpada acesa serão reais. Quanto mais próximo de 100 for esse índice, melhor a reprodução das cores. Nos modelos de LED, ele varia de 80 a 90.

Se a lâmpada é dimerizável, que é quando há opção de você regular fluxo luminoso. Com isso, você pode reduzi-lo quando quiser, diminuindo também a potência para poder economizar energia. Esse tipo de lâmpada é muito usado em quartos de bebês.


Eficiência Energética

As as cinco distribuidoras da Neoenergia – Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Pernambuco (PE), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP e MS) e Neoenergia Brasília (DF) - destinam 0,4% das suas receitas operacionais líquidas (ROL) em ações para o combate de desperdício de energia.
 

Em 2019, a empresa investiu quase R$ 50 milhões em iniciativas no Programa de Eficiência Energética regulado pela Agência Nacional de Energia Elétric​a (ANEEL). Foram beneficiadas mais de 222 mil unidades consumidoras e a redução no consumo chegou a 58 GWH/ano, o que representa menos 4.350 toneladas de emissões de gases de efeito estufa.
 

 

Em 2021, cerca de 406,5 mil lâmpadas de LED foram substituídas​ pelas empresas, dando mais eficiência à iluminação de 2.716 prédios públicos, ONGs, escolas e hospitais em diversos municípios.

O consumo consciente é uma tendência que pode nos ajudar a preservar o meio ambiente para as próximas gerações. Adotá-lo significa mudar os nossos hábitos, passando a fazer reflexões antes de comprar, como: de que formas podemos reduzir o impacto do que usamos sobre os recursos naturais do planeta? E isso começa em pequenas atitudes, incluindo a escolha da iluminação para as nossas casas.

 

 

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