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Solange Ribeiro, que também é vice-presidente do Conselho do Pacto Global, participou de diálogos sobre investimentos em energias renováveis para ação climática 

A diretora vice-presidente de Regulação, Institucional e Sustentabilidade da Neoenergia e vice-presidente do Conselho do Pacto Global da ONU​​, Solange Ribeiro, participou da 27ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 27), realizada nas duas primeiras semanas do mês de novembro em Sharm El Sheikh, no Egito. A executiva reforçou a necessidade de aumento da ambição climática entre os países e as empresas. Para Solange, a transição energética com energias renováveis é uma solução para a crise climática e o setor privado está pronto para investir e acelerar a descarbonização.

A executiva afirmou, em evento do Pacto Global durante a COP, que as empresas são fundamentais para acelerar a transição energética com renováveis e fornecer segurança energética, preços estáveis de energia e oportunidades de trabalho. “Descarbonização e rentabilidade são totalmente compatíveis. O setor de energia desempenha um papel crucial para permitir que outros setores alcancem as metas climáticas. As crises atuais demonstram a necessidade de acelerar a transição energética para aumentar a autonomia de energia e reduzir as emissões. A solução estrutural é clara: mais renováveis, mais redes e digitalização", enfatiza Solange Ribeiro.

Para ela, é necessário que a alta liderança entenda que os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU não são apenas uma prioridade, e sim valores inseridos nos fóruns mais estratégicos das companhias e nas tomadas de decisão. A executiva afirma que é preciso, além disso, criar políticas energéticas seguras, incentivar inovação e novas tecnologias como o hidrogênio verde e promover parcerias multissetoriais.

Segundo Solange Ribeiro, o avanço da transição energética com bases sustentáveis irá requerer vultuosos investimentos. “Os investidores já compreenderam que apostar em empresas que adotam a sustentabilidade em sua estratégia representa menor risco aos negócios. “Este movimento do mercado de capital está alinhado à estratégia ESG da Neoenergia e percebemos como grande oportunidade para acelerar nossos investimentos no crescimento de nosso parque renovável, modernização e digitalização da rede e ampliação das linhas de transmissão, necessárias para a descarbonização e eletrificação da economia brasileira", afirma a executiva.

Sobre Solange Ribeiro

A diretora vice-presidente de Regulação, Institucional e Sustentabilidade da Neoenergia, Solange Ribeiro, tem uma trajetória de mais de 35 anos no setor elétrico, sendo quase 20 na companhia. Além de ocupar o cargo no Conselho do Pacto Global, a executiva é vice-presidente do Conselho do Operador Nacional do Sistema (ONS) e do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib). Engajada em prol de uma agenda sustentável e inclusiva, é membro ainda do Conselho de Administração do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), do Conselho de Administração da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) e do Conselho Consultivo do Instituto E+ Transição de Energia. A Neoenergia conta com a experiência e influência de Solange Ribeiro no setor elétrico para tomada de decisões assertivas.

Sobre a COP 27

A COP, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas ou Conferência das Partes da UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), é realizada anualmente reunindo governos, sociedade civil e empresas. O objetivo é discutir soluções para os problemas ambientais que afetam o planeta e buscar mecanismos aplicáveis globalmente, por meio de negociações e acordos, a fim de conter as mudanças climáticas. Este ano o evento ocorre do dia 6 até 18 de novembro em Sharm El Sheikh, no Egito e apresenta debates sobre os aspectos centrais para a implementação do Acordo de Paris. A Neoenergia e a Iberdrola, controladora da companhia, participam anualmente da COP, com o objetivo de mostrar seus compromissos com um modelo energético sustentável.