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Compromisso ESG

Entenda o que é ESG e conheça as práticas adotadas pelas empresas nas áreas social, ambiental e de governança. 

Compromisso ESG: importância, práticas e benefícios

Práticas e metas ESG estão ganhando cada vez mais força e sendo adotadas por empresas que se preocupam em construir um futuro mais sustentável para as próximas gerações. Essa tendência reflete uma mudança significativa no modo como essas instituições percebem o próprio papel na sociedade e permite que elas avaliem o seu impacto no meio ambiente.

O que é ESG?

ESG é o termo em inglês para Environmental, Social and Governance, que significa Ambiental, Social e Governança (ASG), na tradução para o português. A sigla passou a ser utilizada com mais frequência nos últimos anos, inclusive no Brasil, e refere-se às práticas adotadas por empresas para avaliar como estão se desempenhando em relação a ações de sustentabilidade e responsabilidade social.

Quais são os três pilares do ESG?

As letras da sigla ESG representam três princípios básicos que devem ser considerados pelas empresas, são eles:

 Environmental/Ambiental
Práticas que contribuem com o meio ambiente, trabalhando temas como biodiversidade, desmatamento, aquecimento global, poluição do ar e da água, entre outros.

 Social
Ações voltadas à responsabilidade social, como direitos humanos, leis trabalhistas, relacionamento com a comunidade local, proteção de dados etc.

 Governance/Governança
Processos ligados a estratégias e orientações de administrações de empresas, como por exemplo, práticas anticorrupção, existência de canais de denúncias sobre casos de assédio, discriminação e corrupção, transparência de dados etc.

Como e quando surgiu o ESG?

O ESG foi citado pela primeira vez no relatório "Who Cares Wins", feito pelo Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), em parceria com o Banco Mundial, em 2004. O documento foi elaborado após uma provocação do então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, a 50 presidentes de grandes instituições, para que implantassem internamente boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa.
 

ESG e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU

Os fatores relacionados ao termo ESG estão diretamente ligados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que representam os principais desafios de desenvolvimento enfrentados mundialmente e que precisam ser endereçados até 2030.

As organizações que adotam práticas ESG têm maior chance de contribuir para o alcance dos ODS, por isso é muito importante as empresas estarem comprometidas com essas metas. Por exemplo, uma companhia que tem iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) está contribuindo diretamente para o Objetivo 13, que visa combater as mudanças climáticas.

ESG nos negócios: o que as empresas estão fazendo para serem mais sustentáveis

As empresas estão cada vez mais adotando o ESG e mostram comprometimento em promover responsabilidade ambiental, iniciativas sociais e governança corporativa responsável. Segundo a pesquisa ‘ESG Market Navigator’, realizada pela Bloomberg Intelligence, em 2023, 84% dos entrevistados afirmaram que fatores ESG ajudam a ter uma estratégia corporativa mais robusta, além de ser benéfica para a reputação da empresa e facilitar o acesso a capital.
São diversas as práticas de ESG que as empresas podem aderir. Entre as mais comuns, estão reciclagem, uso de energia limpa (fotovoltaica e eólica), apoio à diversidade e inclusão aos colaboradores, campanhas beneficentes nas comunidades onde atuam, transparência financeira e contábil por meio de relatórios públicos e implementação de práticas anticorrupção.
 

Quais são as vantagens das práticas de ESG nas empresas?

Existem muitas vantagens para as empresas que investem em práticas de ESG. Não se trata apenas de uma questão ética ou de imagem, mas de manter pontos positivos de competitividade e para sobrevivência. Os benefícios são:
  • Redução de custos;
  • Aumento de receitas;
  • Acesso a capital;
  • Gestão de riscos;
  • Melhoria de reputação;
  • Desenvolvimento de talentos.

Como medir se as empresas estão fazendo certo?

Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE B3)

Para analisar as performances das instituições em relação ao comprometimento delas com os fatores ESG, foi criado, em 2005, o Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3 (ISE B3).  Ele é o quarto indicador de sustentabilidade do mundo e o primeiro da América Latina. Para receber o selo, as empresas devem publicar, com clareza, os compromissos e critérios assumidos por elas, assim como a Neoenergia divulgou suas metas ESG aprovadas pelo Conselho de Administração até 2030.

Um dos fundamentos utilizados pelo ISE B3 é a nota concedida às empresas pela CDP, uma organização sem fins lucrativos. O processo de pontuação considera a estrutura do TCFD (Task Force on Climate-Related Financial Disclosures) para o caderno de clima. O resultado mostra o quanto as instituições estão preparadas para a gestão dos riscos e oportunidades climáticas e hídricas, avaliando os níveis de divulgação, conscientização, governança e liderança da empresa.

No campo regulatório, companhias listadas na Comissão de Valores Monetários (CVM) devem, na esfera da Resolução CVM 80/22, reportar dados ambientais e sociais materiais. A medida prevê nova informação eventual exigível de emissores registrados na Categoria A, sobre a divulgação sobre certas demandas judiciais e arbitrais baseadas na legislação societária ou do mercado de valores mobiliários, ou nas normas editadas pela Comissão.


Relatórios ESG

As empresas também podem informar sobre as práticas ESG adotadas internamente de forma voluntária. O Relatório Anual Integrado, por exemplo, tem como objetivo aperfeiçoar a prestação de contas e a responsabilidade pela gestão de aspectos envolvidos na atuação de uma empresa. Mesmo não sendo obrigatório, as instituições supervisionadas pela CVM que decidirem realizar essa divulgação devem cumprir regras da Resolução CVM 14/2020, que remetem à Orientação Técnica CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) nº 09/2020.

Nesse tipo de relatório, as empresas adotam modelos de aspectos ESG padronizados por organizações, como o “Value Reporting Foundation (VRF)", que estabelece metodologias de reporte de sustentabilidade que facilite a identificação, mensuração e comunicação de aspectos materiais relevantes aos investidores. Ele se baseia em critérios de materialidade financeira, que podem afetar os lucros da companhia. Outro é o “Global Reporting Iniciative (GRI)", que foca nas contribuições para o desenvolvimento sustentável, com materialidade além de aspectos financeiros, abrangendo impactos a diferentes públicos da corporação (colaboradores, consumidores, sociedade em geral, comunidades, entre outros).
 

Qual é o compromisso da Neoenergia com as práticas de ESG?

A Neoenergia estabeleceu metas ESG até 2030, reforçando seu comprometimento com a criação de valor sustentável e transparência operacional. Aprovados pelo Conselho de Administração da companhia, os compromissos de maior destaque são: reduzir a intensidade das emissões de carbono em sua geração; aumentar a diversidade na empresa em gênero e raça em posições de liderança; aumentar o contingente de mulheres em postos de eletricistas; e ter os grandes fornecedores classificados como sustentáveis. 

Os resultados da companhia nos aspectos ESG são consolidados em publicações anuais, como o Relatório Anual – Demonstrativo ESG+F, o Relatório Integrado e o Relatório de Transparência Fiscal. As metas ESG fazem parte da estratégia de negócios desde o início da atuação da Neoenergia e estão alinhadas aos seus compromissos com os Princípios do Pacto Global e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), iniciativas da Organização das Nações Unidas (ONU).

Confira os compromissos ESG da Neoenergia