Para companhia, o primeiro passo para o desenvolvimento da eólica em alto-mar é a definição de um marco legal para garantir segurança jurídica e regulatória ao novo setor

A definição de um marco legal é fundamental para garantir segurança jurídica e regulatória para o desenvolvimento da geração eólica offshore no país no longo prazo. Para a Neoenergia, as diretrizes também serão importantes para que os primeiros leilões não onerem o setor no início de sua evolução.

“O desenvolvimento da eólica offshore representa uma grande oportunidade para o Brasil a médio e longo prazos. Por isso, é importante que o país se prepare e se posicione para esta nova fonte limpa e renovável. O cenário atual é semelhante ao que já vivemos no passado quando a geração eólica onshore era considerada uma energia alternativa”, afirmou Marcelo Lopes, diretor de Hidráulica e Offshore da Neoenergia.  

Atualmente, a Neoenergia vem realizando estudos preliminares para o desenvolvimento da geração eólica offshore no país no longo prazo, incluindo medição de recurso eólico e de dados meteocenográficos, modelo das condições de solo marinho, avaliação da infraestrutura portuária, avaliação de conexão elétrica, avalições ambientais e sociais, entre outros. A companhia tem cinco memorandos de entendimento (MoUs) assinados com estados e parceiros (RS, CE, RJ, RN e Porto do Açu) para o desenvolvimento da geração eólica em alto-mar no país.

O executivo participou da 14ª edição do Brazil Windpower (BWP) em debate sobre risco, credibilidade e ambiente infralegal para o desenvolvimento de projetos eólicos. Considerado o principal congresso do setor eólico na América Latina, o BWP reúne até esta quinta-feira (24), em São Paulo, executivos de grandes marcas, autoridades públicas, representantes de entidades do setor, empreendedores, consultores, prestadores de serviços e fabricantes da cadeia eólica do país e do exterior.