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Diretora-executiva de Renováveis da Neoenergia defende política energética para desenvolvimento de eólica offshore no Brasil
Transição energética e eólica offshore foram temas abordados por executiva na Rio Oil & Gas, maior evento do segmento na América Latina
O primeiro passo para o crescimento do mercado de energia eólica offshore no Brasil é a definição de um marco regulatório do novo segmento. A definição dessa política energética foi defendida por Laura Porto, diretora-executiva de Renováveis da Neoenergia, que também reforçou a necessidade do desenvolvimento da cadeia industrial com valor agregado e a valorização de atributos socioambientais da fonte. A executiva abordou os temas nesta quinta-feira (29/9), durante a sessão “Desenvolvimento do mercado de geração de energia eólica offshore no Brasil – desafios e oportunidades", na 20ª edição da Rio Oil & Gas 2022, onde a companhia anunciou a assinatura de um memorando de entendimento (MoU, na sigla em inglês) para a realização de estudos para a produção de hidrogênio verde e a geração offshore no Porto do Açu (RJ).
Para Laura Porto, a política energética desenvolvida para o segmento deve integrar os benefícios criados com esse tipo de geração. “Considero que hoje a maior preocupação é construir um marco legal que nos dê segurança jurídico-regulatória e previsibilidade para o investidor com alocação assertiva de riscos e incentivos e, principalmente, com coerência econômica para que o preço não seja o principal critério de seleção para a cessão da área. Precisamos inserir no projeto de lei em curso uma proposta que contemple critérios qualitativos mensuráveis aplicados a realidade brasileira", afirmou.
A executiva reforçou o potencial brasileiro para as fontes renováveis, que podem atuar de forma complementar, como um grande portfólio, considerando a diversidade de cada região do país. Laura Porto prevê o crescimento da tecnologia ao longo da próxima década, devido ao forte desenvolvimento tecnológico e ganho de escala, que permitirão redução do LCOE como consequência da redução de CAPEX e incremento no fator de capacidade. Ademais, o Brasil por ter condições climatológicas favoráveis, certamente seus parques terão maior disponibilidade, desde que tenha uma logística de O&M adequada. "Vejo o presente e o futuro com muitas oportunidades para o nosso país. Creio firmemente que a [eólica] offshore terá o mesmo sucesso da onshore, porém num patamar de escala muito maior", ressaltou.
A diretora da Neoenergia avalia que a produção nos futuros parques offshore é mais uma tecnologia renovável, confiável e limpa disponível no futuro para atender à demanda, do Ambiente Livre de Contratação (ACL). “A tendência da demanda de energia é se concentrar cada vez mais no Mercado Livre, sendo impulsionada, inclusive, pela indústria de H2V. E a proximidade da eólica offshore dos centros de carga lhe oferece grande vantagem competitiva", pontuou.
O painel que teve a participação de Laura Porto foi mediado por Rogério Zampronha, CEO da Prumo, e contou com a presença de André Leite, vice-presidente da Equinor Brasil, e de André Salgado, CEO da EDF Renewables Brasil. Na sessão, foram abordadas as perspectivas para o desenvolvimento de projetos de geração de energia eólica em ambiente offshore no Brasil. O Rio Oil & Gas é o maior evento de óleo e gás da América Latina.
Projetos de hidrogênio verde e eólica offshore no Sudeste
O memorando de entendimento da Neoenergia com a Prumo, holding controlada pela EIG, anunciado pela executiva no evento, contempla a realização de estudos para a geração eólica offshore naquela região do litoral fluminense, incluindo aspectos socioeconômico, ambientais, cadeia de suprimentos e logística do complexo industrial e portuário. Além disso, o acordo é voltado ao desenvolvimento de estudos para a produção de hidrogênio verde no Porto do Açu, no norte do Rio de Janeiro.
Em agosto, também foi assinado um memorando de entendimento com o Governo do Rio Grande do Sul para o desenvolvimento de hidrogênio verde e geração eólica offshore na região. Com a expansão do portfólio de renováveis, a Neoenergia reforça seu compromisso com a descarbonização, a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias.
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