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Sistema de transmissão de energia no Brasil: o que é e como funciona
A transmissão de energia é considerada uma das mais importantes engrenagens para a expansão do setor elétrico no Brasil. É através de linhas e subestações que a energia chega às redes de distribuição e ilumina os quatro cantos do país.
O que é a transmissão de energia?
O processo pelo qual a eletricidade gerada em usinas é transportada para residências, comércios e indústrias é conhecido como transmissão de energia. Isso é feito por meio de cabos e torres metálicas estrategicamente posicionados para conectar as geradoras de energia aos locais de consumo.
Como ocorre a transmissão de energia?
A transmissão de energia elétrica envolve o uso de linhas de transmissão, que são grandes estruturas responsáveis por conduzir a eletricidade em alta tensão por longas distâncias. A Neoenergia, por exemplo, tem mais de 6 mil km de linhas, espalhadas em 15 estados do Brasil, com 18 transmissoras.
No processo de transmissão, a energia gerada nas usinas (hidrelétricas, eólicas, entre outras) é direcionada para subestações, onde têm a sua tensão elevada por transformadores. Esse aumento permite o transporte de grandes volumes de energia com mínimas perdas ao longo do percurso.
Em seguida, a eletricidade percorre as linhas de transmissão até chegar às subestações de distribuição, onde a tensão é novamente reduzida para possibilitar seu uso por clientes finais.
Grande parte dessa energia elétrica transmitida pelas linhas de transmissão faz parte de um sistema interligado chamado Sistema Interligado Nacional (SIN). Aquelas que não estão integradas são atendidas por sistemas isolados, cujo consumo representa menos de 1% da carga total do país. A maior parte desses lugares fica nos estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Amapá e Pará.
O que é o sistema Interligado Nacional (SIN)?
O Sistema Interligado Nacional (SIN) é a rede que conecta a maior parte das usinas do país, integrando quase todo o território nacional. Ele é administrado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e dividido em quatro subsistemas: Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte.
O SIN é importante para garantir a segurança energética do país pois permite a otimização do uso dos recursos energéticos. Como as regiões do Brasil têm diferentes capacidades de geração de energia e demandas de consumo em diferentes períodos, esse sistema possibilita que a energia gerada em uma região possa ser transmitida para outra que esteja necessitando.
Quem investe na transmissão de energia?
As novas linhas de transmissão são definidas com base em estudos realizados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão que realiza todo o planejamento energético do Brasil, em todas as áreas do setor. Desde 2002 são realizados leilões pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para que a iniciativa privada possa construir e operar essas linhas. O objetivo é garantir os investimentos e as melhores condições para a expansão do setor elétrico.
A partir desses leilões, empresas do setor privado, nacionais e internacionais, podem disputar a concessão para construir, operar e manter as novas linhas de transmissão. Esses contratos têm prazos longos, geralmente de 30 anos, e garantem à concessionária o direito de receber uma remuneração pela disponibilidade do serviço - que acontece por meio da RAP, a Receita Anual Permitida, estabelecida nesses acordos e iniciada quando os empreendimentos entram em operação comercial.
O papel da Neoenergia no sistema de transmissão
Buscando contribuir cada vez mais para a evolução do setor elétrico nacional, a Neoenergia investe há mais de 20 anos em projetos de transmissão. Entre ativos em operação e em construção, a companhia mantém 18 transmissoras. São mais de 6 mil km de linhas, espalhadas em 15 estados do Brasil e investimento constante em modernização, inovação e tecnologia.
Como protagonista da transição energética no país, os empreendimentos assumidos pela companhia estão alinhados à prioridade de incentivar o desenvolvimento sustentável, o combate às mudanças climáticas e a retomada verde da economia.
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