Companhia destaca compromisso com a criação de valor para a sociedade, acionistas, clientes e colaboradores 

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A Neoenergia acaba de divulgar o seu Relatório Anual de Sustentabilildade 2021, documento que contempla os seus resultados nas dimensões Não Financeira (aspectos ESG: Environmental, Social and Governance – ou, em português, ASG: Ambiental, Social e Governança). A criação de valor sustentável está no centro da estratégia da companhia para se consolidar como a maior e mais rentável empresa de energia elétrica integrada do Brasil. 

“Há a necessidade urgente de promover a descarbonização, para a qual é fundamental a utilização massiva de energias renováveis e o investimento em redes elétricas. A inovação e o progresso tecnológico irão acelerar a redução dos custos das energias renováveis, que, juntamente com uma maior digitalização e eficiência, irão acelerar o processo de eletrificação da economia”, afirma o CEO da Neoenergia, Mario Ruiz-Tagle. 

O compromisso com as dimensões ESG integra a estratégia da companhia e a partir do seu propósito, dos valores e das políticas de gestão, assim como das perspectivas para a indústria de energia. Cinco pilares estruturam essa estratégia: excelência operacional; foco no cliente; crescimento rentável, otimização de capital; e digitalização e inovação, sendo o último um pilar transversal, aplicado em todos os projetos e processos. Eles apoiam a consolidação de negócios mais inteligentes, para trazer mais energia renovável, redes inteligentes e mais soluções para o consumidor. 

No ano de 2021, o perfil dos investimentos revela o compromisso da Neoenergia com a transição energética e a descarbonização do setor elétrico e o consequente alinhamento com a estratégia de focar em energias renováveis – especialmente fontes eólicas e solares – e em redes inteligentes. O plano prevê a integração de redes a instalações de fontes renováveis de energia garantindo a qualidade do abastecimento e a maior eficiência do sistema. 

Para isso, foram investidos em 2021, R$ 9,4 bilhões em Capex. O maior volume, de R$ 6,2 bilhões (65,9% do total), foi aplicado em Redes, sendo R$ 3,9 bilhões ao segmento de Distribuição (41,8% do total), para projetos de expansão e melhoria da rede e eficiência. Os investimentos de R$ 2,3 bilhões em Transmissão foram destinados às obras dos lotes adquiridos em leilões entre 2017 e 2020. 

Em Renováveis, recursos de R$ 3,1 bilhões foram concentrados nos complexos eólicos Chafariz, na Paraíba, e Oitis, no Piauí e na Bahia. Chafariz teve suas obras concluídas no final de ano, adicionando 471,2 MW de capacidade. Oitis, com 566,5 MW, será concluído em 2022. Houve ainda investimento em dois parques solares – Luzia, de 149,3 MWp, na Paraíba –, com previsão de entrada em operação comercial no segundo semestre de 2022. É o primeiro empreendimento da companhia para a geração fotovoltaica centralizada. A energia produzida será totalmente comercializada no mercado livre e o novo ativo possuirá sinergia operacional com outros negócios da empresa na região, em eólica e transmissão. 

As usinas hidrelétricas receberam investimentos de R$ 206 milhões, com destaque para R$ 130 milhões de reconhecimento no ativo intangível de Itapebi decorrente do acordo GSF (Generation Scaling Factor, de risco hidrológico); os demais valores foram aplicados em manutenção. 

A empresa também está à frente no combate às mudanças climáticas e faz o inventário de emissões atmosféricas desde 2019, sempre auditado e recebendo o Selo Ouro do Programa Brasileiro do GHG Protocol. Em sua Política de Ação Climática, reforçou compromisso de situar a intensidade das emissões abaixo dos 50 gramas de CO2 por kWh gerado no ano de 2030, visando alcançar a neutralidade em carbono no ano 2050. 

Entre 2018 e 2020, a intensidade de emissões por geração de energia recuou de 72,9 gCO2 / kWh para 53,37 gCO2 /KWh. Em 2021, como efeito da maior geração térmica despachada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) para enfrentar a escassez hídrica, a intensidade de emissões atingiu 63,6 gCO2 / KWh. No ano de 2021, a companhia participou de Programa Internacional do Pacto Global, o Ambição Net Zero, que apoia as empresas a estabelecerem em suas estratégias de negócio metas climáticas ambiciosas, alinhadas à ciência, e que integrem o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 13 (Ação Climática) e os compromissos do Acordo de Paris. A Neoenergia é também signatária do Energy Compact, iniciativa das Nações Unidas, adotando metas para a neutralização climática e a universalização do acesso à energia limpa e a preços acessíveis pela população brasileira. 

Outro ponto de destaque do relatório foi a destinação de recursos próprios e incentivados em iniciativas que beneficiam as comunidades nas regiões de suas concessionárias. As atividades são realizadas por várias áreas da companhia e englobam projetos de eficiência energética e socioambientais gerenciados pelos negócios e Instituto Neoenergia. A cada ano a atuação é ampliada, sempre tendo em vista contribuir para o cumprimento das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Em 2021, foram destinados R$ 345,4 milhões a esses projetos, 7,1% acima do ano anterior. Os investimentos incluem obras de infraestrutura e serviços que beneficiam as comunidades locais, em programas de desenvolvimento elaborados por todas as empresas a partir do levantamento de necessidades e expectativas expressas pela população nos canais de relacionamento. 

Sobre esse aspecto, direcionado pelo compromisso de desenvolvimento social e cultural, o Instituto Neoenergia somou mais de R$ 9 milhões em investimentos entre recursos próprios e incentivados. 

A empresa realiza também projetos como a Escola de Eletricistas, que oferece capacitação gratuita nas áreas de concessão e, em 2021, formou mais de 1,7 mil eletricistas, com aproveitamento de 95% dos alunos. Para ampliar a diversidade, explorar as complementaridades e aumentar a relevância feminina no setor e em toda a sociedade, a participação feminina é estimulada. Alinhada a essa ação pela diversidade, a companhia passou a apoiar a Seleção Brasileira de Futebol Feminino e o Campeonato Feminino Brasileiro, que agora leva o nome da Neoenergia. A empresa foi a primeira a patrocinar exclusivamente o futebol feminino no país. 

O Relatório foi elaborado de acordo com as normas da Global Reporting Initiative (GRI), com o Manual de Elaboração de Relatório Socioambiental e Econômico-Financeiro da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e, desde 2020, sob as orientações do International Integrated Reporting Council (IIRC) e os padrões do Sustainability Accounting Standards (SASB) para o setor elétrico, o documento ainda relata iniciativas que contribuem com os Dez Princípios do Pacto Global e com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). 

Para acessar o Relatório Anual de Sustentabilidade da Neoenergia na íntegra, acesse: