Neoenergia's distributors begin to resume growth in the first quarter
Dados apontam gradual recuperação econômica. No segundo trimestre, o consumo de energia volta para patamares semelhantes aos registrados antes da crise sanitária
Em meio às adversidades provocadas pela pandemia, as distribuidoras da Neoenergia alcançaram resultados positivos que demonstram a trajetória de recuperação do mercado nas suas áreas de concessão – Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (PE), Elektro (SP e MS) e Neoenergia Distribuição Brasília (DF). A energia injetada aumentou 11% no segundo trimestre de 2021, em relação ao mesmo período do ano passado fortemente impactado pelas medidas restritivas contra o coronavírus. O número aponta para uma gradativa retomada econômica e que, no momento atual, traz o consumo de energia para patamares semelhantes aos registrados anteriormente à crise sanitária.
Nesse cenário, o esforço da companhia foi no sentido de assegurar aos 15,6 milhões clientes flexibilização e condições especiais de pagamento. Em outra frente de atuação, as ações de combate às perdas, o grupo recuperou 331 GWh, o suficiente para abastecer 1,8 milhão de habitantes, mais do que a população de uma capital como Recife. Reconhecida pela forte presença no segmento de distribuição por meio de Coelba, Celpe, Cosern e Elektro, a companhia assumiu a gestão da concessionária na capital federal em 2 de março, incorporando 1,1 milhão de clientes. Somando essa base de clientes da empresa, o aumento total para a Neoenergia foi de 1,4 milhão.
As quatro distribuidoras que já eram administradas pelo grupo registraram um crescimento de 23,7% na energia injetada de abril a junho deste ano, em relação ao segundo trimestre de 2020. No comparativo do semestre, o percentual foi de 14,3%. Considerando os números da Neoenergia Distribuição Brasília, a energia injetada no 2T21 foi de 18.702 GWh e, nos seis primeiros meses do ano, 37.208 GWh, um aumento de 6,8% em comparação ao mesmo período de 2020.
Os índices de arrecadação são um dos destaques nos resultados das cinco distribuidoras. Na Cosern, foi de 98,94%; na Elektro, 98,19%; na Coelba, 97,67%; e na Celpe, 97,45%. Considerando o primeiro trimestre de 2021, a Neoenergia Distribuição Brasília apresentou um índice de 95,52%.
Para alcançar esses níveis, as empresas realizaram diversas ações, principalmente focadas na utilização de novas tecnologias. O pagamento já é facilitado na Neoenergia por meio das ferramentas on-line disponibilizadas desde o ano passado pelo Conexão Digital, projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para modernizar os processos e jornadas dos clientes. Vale ressaltar que a companhia foi a primeira do setor elétrico a oferecer a opção de pagamento da conta pelo PIX. Há ainda serviços de entrega de faturas pelo WhatsApp, serviço de autoleitura, plataforma de negociação de débitos e a possibilidade de solicitar uma nova ligação de forma totalmente on-line e automatizada.
No segundo trimestre, foram enviadas 17 milhões de cobranças através de SMS e atendente eletrônica (URA, sigla para Unidade de Resposta Audível), além de mais de 1 milhão por e-mail. As concessionárias acompanharam 80 mil instalações de clientes, no intuito de evitar perdas no processo com fraudes ou desligamentos. Ações sistemáticas foram voltadas para os grandes clientes e órgãos do poder público.
Foi implantada ainda uma nova matriz de negociação para a Neoenergia Distribuição Brasília, padronizada com as outras empresas do grupo. Ao todo, nas cinco concessionárias, foram realizadas negociações com 125 mil consumidores, sendo mais de 22 mil apenas no Distrito Federal, alcançando aproximadamente R$ 53 milhões.
Recuperação de 331 GWh
As distribuidoras do grupo realizaram ações de combate às perdas que resultaram em recuperação de 331 GWh de energia no semestre, o suficiente para abastecer 1,8 milhão de habitantes por um mês. Em 290 mil inspeções, foram recuperados mais de 192 GWh e substituídos 219 mil medidores obsoletos ou com possível defeito. Mais de 452 mil pontos de iluminação pública foram fiscalizados e 46 mil clandestinos foram regularizados. As distribuidoras ainda contaram com apoio policial em 118 ações.
Elektro e Cosern seguem enquadradas no limite regulatório considerando as perdas totais 12 meses (índice que calcula a razão entre a energia injetada e a energia faturada, acumuladas de 12 meses), com 6,78% e 9,55%, respectivamente. A Coelba apresentou indicador de 14,85% no 2T21, consolidando o terceiro trimestre seguido de redução no índice. Na Celpe, foi o segundo trimestre consecutivo de queda nas perdas, registrando 16,96%. A Neoenergia Distribuição Brasília registrou perdas nos 12 meses de 13,86%, 0,17 p.p. abaixo do indicador de 1T21, o que é um reflexo da gestão da companhia.
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