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Complexo Renovável Neoenergia pode evitar emissão de 100 toneladas de CO2 por ano

​O Complexo Renovável Neoenergia, primeiro projeto de geração de energia associada do Brasil, localizado na Paraíba, pode evitar a emissão de mais de 100 mil toneladas de CO2 por ano, apoiando o combate às mudanças climáticas. O volume evitado equivale aproximadamente às emissões de uma cidade como Campina Grande, que tem cerca 95 mil automóveis, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A companhia atua com o compromisso de reduzir a intensidade de emissões da geração de energia (escopo 1), previsto nas metas ESG​ (sigla em inglês para ambiental, social e governança). Alinhada a isso, mantém o crescimento do portfólio de energia limpa e estuda novas tecnologias como o hidrogênio verde e eólica offshore. O lançamento do Complexo Renovável reforça a dedicação da Neoenergia em estimular a universalização do acesso à energia, à mobilidade elétrica, à automação de redes e às fontes renováveis, principais aliadas no processo de descarbonização, bem como está de acordo com a meta da companhia de posicionar a geração de emissões abaixo de 20 gramas de CO2 por kWh, visando alcançar a neutralidade em carbono em 2050.

​“O crescimento em Renováveis acompanha a transformação energética, mantendo as melhores práticas ESG, gerando valor para a sociedade e os acionistas e contribuindo de forma responsável para o desenvolvimento sustentável nas regiões onde a companhia atua", afirma Laura Porto, diretora-executiva de Renováveis da Neoenergia.

A cerimônia de lançamento do Complexo Renovável Neoenergia foi realizada ontem, quarta-feira (22), no município de Santa Luzia (PB), a cerca de 300 quilômetros da capital João Pessoa. O evento contou com a presença de executivos da Neoenergia e da Iberdrola (grupo espanhol controlador da companhia), entre eles o CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui; e o presidente executivo da Iberdrola, Ignacio Galán. Autoridades públicas também compareceram como o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; a primeira-dama, Janja Lula da Silva; o governador da Paraíba, João Azevêdo; e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

O Complexo Renovável Neoenergia integra de forma inédita a geração de energia eólica e solar de Neoenergia Chafariz e Neoenergia Luzia, respectivamente. Os parques estão conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) pela subestação Neoenergia Santa Luzia II e a respectiva linha de transmissão. O investimento total soma cerca de R$ 3,5 bilhões.

Formado por 15 parques eólicos e 136 aerogeradores, Neoenergia Chafariz atua com capacidade instalada de 471,2 MW, já em operação plena desde início de 2022. Já as duas plantas de Neoenergia Luzia, com 228 mil painéis fotovoltaicos e potência instalada de 149,2 MWp, marcam a estreia da companhia na geração fotovoltaica centralizada. A energia gerada será destinada ao Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e ao Ambiente de Contratação Livre (ACL), alinhado com a estratégia de posicionamento na liberalização do mercado de energia brasileiro. A energia dos empreendimentos é suficiente para abastecer 1,3 milhão de residências por ano.

A geração associada de diferentes fontes energéticas é uma inovação regulatória recente no país dentro do conceito de hibridação de fontes e otimização do setor. O processo do empreendimento da Neoenergia foi pioneiro no Brasil, aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no segundo semestre de 2022.

Dessa forma, a Neoenergia atende à demanda de expansão do Sistema Interligado Nacional (SIN); diversifica o seu portfólio em energia limpa; reforça seu compromisso com o desenvolvimento do setor de energia brasileiro de forma inovadora, eficiente e sustentável, como também se posiciona à frente para o crescimento da liberalização do mercado pela comercialização da energia gerada no ambiente livre.