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Consciência ambiental
Ex-garimpeiro de Minas Gerais, Seu Boaventura chegou ao Assentamento São Pedro em 1999 para ocupar, pela primeira vez na vida, uma terra que podia chamar de sua.
O nome está registrado em cartório, para quem quiser conferir: Sonho Realizado. Para um ex-garimpeiro que chegou ao Assentamento São Pedro às vésperas do Natal, em 22 de dezembro de 1999, para ocupar pela primeira vez na vida uma terra que podia chamar de sua, não poderia haver nome mais adequado.
Nascido em Água Boa (MG), Boaventura Alves Pereira enxergou no chão fértil da comunidade de Santíssima Trindade um retorno aos campos de sua terra natal. Mas para plantar e criar pasto para o gado, ele teve que derrubar árvores nativas. E agora quer mostrar que a falta de informação do passado se transformou em consciência ambiental. “Eu desmatei, sim. Mas agora vou replantar e servir de exemplo”.
Que ninguém duvide, pois seu Boaventura é homem de palavra. Ele foi um dos primeiros assentados a abrir sua terra para a implantação da Unidade Demonstrativa, uma das ações do Programa de Garantia dos Direitos Ambientais do PRASP. A ideia é demonstrar que é possível conciliar uma unidade de produção agrícola com uma área de floresta. “Isso aqui foi falta de conhecimento”, diz ele, olhando para o pasto. “Quando fomos assentados, a gente veio com aquela vontade de trabalhar. Mas, sem noção de como fazer, fomos desmatando, abrindo tudo. Hoje estamos replantando e eu cedi essa minha área de pasto para que outros agricultores do assentamento fossem treinados para fazer o mesmo em suas terras”.
Nascido em Água Boa (MG), Boaventura Alves Pereira enxergou no chão fértil da comunidade de Santíssima Trindade um retorno aos campos de sua terra natal. Mas para plantar e criar pasto para o gado, ele teve que derrubar árvores nativas. E agora quer mostrar que a falta de informação do passado se transformou em consciência ambiental. “Eu desmatei, sim. Mas agora vou replantar e servir de exemplo”.
Que ninguém duvide, pois seu Boaventura é homem de palavra. Ele foi um dos primeiros assentados a abrir sua terra para a implantação da Unidade Demonstrativa, uma das ações do Programa de Garantia dos Direitos Ambientais do PRASP. A ideia é demonstrar que é possível conciliar uma unidade de produção agrícola com uma área de floresta. “Isso aqui foi falta de conhecimento”, diz ele, olhando para o pasto. “Quando fomos assentados, a gente veio com aquela vontade de trabalhar. Mas, sem noção de como fazer, fomos desmatando, abrindo tudo. Hoje estamos replantando e eu cedi essa minha área de pasto para que outros agricultores do assentamento fossem treinados para fazer o mesmo em suas terras”.
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Já há outras quatro Unidades Demonstrativas no assentamento. Após um inventário de espécies, o PRASP escolheu aquelas que mais se adequassem à revitalização das áreas desmatadas. “Na área aqui do seu Boaventura nós estamos usando 50 mudas de espécies pioneiras, de crescimento rápido, como açaí e pinho cuiabano, que vão dar a sombra necessária ao desenvolvimento de outras 50 mudas de espécies de crescimento mais lento, como a castanha”, ensina a engenheira florestal Samara de Souza, consultora do projeto.
Antes lavrador em terras alheias, Boaventura começou plantando arroz e café no Sonho Realizado. Levou seis meses para preparar uma área de pasto e trazer suas seis cabeças de gado. Assim criou os filhos. Hoje mexe com gado leiteiro.“Sei que eu errei lá atrás, não nego meu erro, mas estou pagando com juros e correção monetária”, diz ele, que foi garimpeiro em Alta Floresta e viveu o sonho de ser rico. “Aquelas minhas seis primeiras cabeças de gado eu comprei com diamante do garimpo. Fiz de tudo no garimpo, só não roubei e não matei. Não sei se por falta de oportunidade ou por índole mesmo”, ele ri ao lembrar. Para quem conhece Boaventura e seu sorriso franco, fica a certeza da segunda opção.