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Cooperativa
Rainério dos Santos, 58 anos, um dos pioneiros da ocupação do Assentamento São Pedro.
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O agricultor Rainério dos Santos, 58 anos, foi um dos pioneiros da ocupação do Assentamento São Pedro. “No início, a gente tinha que abrir picada de passar jerico, foi um sacrifício, pegando carona em caminhão de tora”, lembra o paranaense de Tuneiras do Oeste, que veio com a família para o Mato Grosso em 1979. “Eu fui um jovem que saiu de sua terra por falta de oportunidades. Quero que os jovens aqui tenham as oportunidades que não tive”.
As oportunidades estão sendo abertas pela Cooperativa Mista de Agricultores do Assentamento São Pedro (Coomasp), da qual Rainério é presidente. Um sonho que ele vem acalentando desde o início dos anos 2000, quando ele e um grupo de agricultores entraram na área e batizaram a primeira comunidade como uma remissão ao paraíso: Jardim do Éden. O Assentamento São Pedro era então uma fazenda improdutiva desapropriada (em 1998) pelo Governo Federal para fins de reforma agrária. Uma imensa área de 35.000 hectares – maior que metrópoles como Belo Horizonte e Recife.
As oportunidades estão sendo abertas pela Cooperativa Mista de Agricultores do Assentamento São Pedro (Coomasp), da qual Rainério é presidente. Um sonho que ele vem acalentando desde o início dos anos 2000, quando ele e um grupo de agricultores entraram na área e batizaram a primeira comunidade como uma remissão ao paraíso: Jardim do Éden. O Assentamento São Pedro era então uma fazenda improdutiva desapropriada (em 1998) pelo Governo Federal para fins de reforma agrária. Uma imensa área de 35.000 hectares – maior que metrópoles como Belo Horizonte e Recife.
Tão gigante quanto a área era o desafio. “A gente não tinha noção de organização. Para conseguir escola para nossos filhos, eu fui de casa em casa de bicicleta, pelas picadas, para pegar os nomes das crianças e pedir uma sala de aula à Prefeitura de Paranaíta”, recorda Rainério. A sala de aula era coberta por folhas de coqueiro, as mesas e cadeiras feitas com tocos de madeira. “A gente lutou muito porque era nosso pedaço de terra, o lugar que a gente iria viver e criar nossos filhos. Então não tinha abatimento, éramos muito animados”, diz Rainério.
Entretanto, muitas famílias desistiram – eram 771 no levantamento original, hoje são 600. As que resistiram puderam ver o nascimento da cooperativa, que se formou com a ajuda do PRASP há dois anos. Também puderam ver as picadas de passar jerico se transformarem em largas estradas de terra por onde hoje circulam tratores e caminhões.
Entretanto, muitas famílias desistiram – eram 771 no levantamento original, hoje são 600. As que resistiram puderam ver o nascimento da cooperativa, que se formou com a ajuda do PRASP há dois anos. Também puderam ver as picadas de passar jerico se transformarem em largas estradas de terra por onde hoje circulam tratores e caminhões.